quarta-feira, 3 de junho de 2009

Pequena pausa para manutenção;;;

domingo, 24 de maio de 2009

Quintas Analogicas


Depois de ter em seu primeiro dia, a psicodélica Anjo Gabriel, o Black Jack tras em sua segunda quinta do evento o Bon Vivant, fazendo um som "moderninho dos strokes com a brasilidade do los hermanos".
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Moderninho dos strokes com brasilidade do los hermanos, essa eu pago pra ver.

Links:
Myspace

sábado, 23 de maio de 2009

Observa e toca

É dia de observa e toca na torre Malakoff. O evento é realizado pela FUNDARPE, que objetiva a divulgação da música de Pernambuco, além de ciclos de palestras sobre assuntos pertinentes ao mundo da música. Devo confessar que esse evento rola a uma data, e é a primeira vez que tenho a decência de ir lá checar o evento.
Esse dia de entrevistas e shows, contou com a participação do circuito lusófilo, iniciativa empreendida pela ONG Etnia, com sede em Portugal, visando a integração das culturas de diversos países falantes da língua portuguesa.
O evento, tem objetivo de ser realizado pelo menos uma vez por mês para que no final do ano ocorra o show “Na ponta da Língua”, com reunião de alguns ou todos os artistas participantes do circuito, e a divulgação das gravações em vídeo e áudio das apresentações.

ENTREVISTA FELIPE MUKENGA

Felipe Mukenga, é um artista angolano, que define seu estilo como “NMA”, ou Nova Música Angolana que é definida por ele mesmo,em sua música, pela sonoridade rica em acordes trabalhados e riqueza em instrumentos em suas produções, apesar de ter a opinião de que música não necessita de rótulos.
Ele é um dos participantes do circuito lusófolo, que passou em turnê pelo Ceará anteriormente.O artista, gravou músicas com importantes artistas do cenário europeu, além de já ter gravado com figuras carimbadas na MPB, como Martinho da Vila e Djavan, e atualmente está em processo de gravação do terceiro cd, “Nós somo Nós” - nome dado em referencia à sobrevivência e luta da angola de se erguer depois de um período de guerra - que está sendo gravado pelo selo “Saravá” encabeçado por Zeca Baleiro.
Em primeira parte da entrevista, entramos no assunto das expectativas do artista para com o circuito lusófolo e o que ele espera para o evento. Mukenga então entrou no assunto da importância que essa iniciativa, para a difusão da música africana e de outros países de língua portuguesa, que muitas vezes não tem uma abertura em nosso país, que muitas vezes se preocupa e foca demais na cultura de música norte americana e escanteia algo que é tão semelhante e de base na nossa cultura, além do fato de que abre-se muito espaço para os nossos artistas lá tendo alguns muito famosos inclusive.
Dando continuidade, ele falou da dificuldade em seu país para músicos, que apesar de se ter nomes importantes ou não tão importantes, em encontrar espaço no seu próprio país para tocar, ocasionado pela falta de estrutura de casas de show, estúdios, selos,escolas de música e técnicos de som, ou seja, de uma cadeia produtiva que possa alimentar o que surge de cultura e assim, difundir para o mundo, ou até mesmo para o próprio país. Ele próprio friza a sua dificuldade de transpor a sua música e que apesar de sua estrada, é conhecido “somente pelos músicos”. A citação é refletida pelo grande hiato que existe em seus cd’s[o último cd foi lançado em 2003,com gravação na Bahia] e suas apresentações no Brasil.

Em término, ele fala de suas expectativas quanto à reconstrução do seu país e que apesar da crise, a Angola está conseguindo se remontar novamente em seus 7 anos de paz pós-guerra.
Esse manifesto, mostra como nós esquecemos do que é nosso e da influencia africana para a construção da cultura de que chamamos de Brasileira. A maioria de nossos estilos musicais, “raiz” por assim dizer, foram oriundos da nossa herança africana, fato apagado pela memória por uma criação inconsciente de uma “xenofobia” cultural - que mesmo assim é falha pela ignorância de muitos brasileiros sobre o que é nosso – fazendo não olhar nada mais além do que a gente quer e o que esfregam na nossa cara, criando uma preguiça cultural de uma massa, que graças a Deus vai mudando aos poucos com iniciativas como essa. Espero que a iniciativa da ONG Etnia abra portas pra artistas influentes ou tão mais quanto Felipe Mukenga, que só trará riqueza para o país e o “se ligue” para os rumos que estamos levando com a nossa música. Em vez de reclamarmos tanto, devemos fazer alguma coisa pela nossa cena, porque já passamos por boas e más épocas, mas como eu falei em post anterior, tudo com um pouco de esforço, faz dar certo.
Abraços e muito rock n roll.

Lembrete

So pra lembrar pra galera que hoje tem observa e toca la na malakoff...
Vamo comparecer gente

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Quintas Analógicas


O Black Jack Pub, apresenta em suas quintas feiras o Quintas Analógicas, que em sua primeira apresentação, conta com a presença da banda Anjo Gabriel, banda surgida em 2004 tocando o melhor do rock psicodelico.
O Black Jack Pub fica na praça do carmo e o evento começa as 22h e ingressos custando 7 reais.

Links:
Myspace Anjo Gabriel

Reclamações a parte.

O post de agora, não tem nada a ver com nenhuma divulgação ou release de qualquer banda.
É um manifesto sobre o que acontece na cena de recife, tanto faz se é rock, pop, música eletronica, enfim...
Eu acho que todo mundo reclamasem razão quando fala da cena daqui,mas deixo frizado que não to afirmando que o negócio aqui é fácil porque não é, apesar dos grandes talentos que nossa cidade tem e que exportam de rodo pra outros estados não é pequeno,mas, esse contigente não é NADA valorizado!
Mas a principal culpa, são dos músicos e produtores, que não se juntam mais em parcerias em festas, produções, parcerias com cds, pra colocar a cena de recife em evidencia! Não Mombojo, China ou Nação Zumbi porque eu acho que colocam todas as forças e investimentos neles pra show, no sentido de lotar, e esquecem todo o resto! E ainda tem o fato de que pelo menos eu to de saco cheio de escutar isso em tudo quanto é show grande...
Não vamos chegar a lugar algum se continuarmos somente com o pensamento de ir pra outro estado, e de que São Paulo é bom e de que Recife é uma merda pra músico e que ninguem paga bem! Claro... ninguem faz nada!
Já existe uma lei no senado a entrar em vigor, estabelecendo uma relação de piso salarial para djs, e a profissionalização dos mesmos. Isso é um grande passo, mas esse passo vai ser em vão se ninguem exigir o que tem de direito em lei! Não vai adiantar nada aprovar uma lei que so vai trazer bem pra profissão, se só dois gatos pingados exigirem, e, como todo mundo sabe, as vezes não importa prum produtor voce ter gabarito no que faz, porque se voce não aceita o preço que lhe pagam, eles pagam pra outro.
Espero que isso mude tambem com toda a cadeia produtiva da música, quanto a pagamento de shows que muitas vezes é falha, pagamento de direitos autorais em show, que é direito de todo músico receber... Isso tudo pode ser feito, basta todo mundo COBRAR!
Tomara de verdade que isso tudo mude, porque isso tudo pode mudar, mas acho que ninguem aguenta esperar 10, 15 anos ou mais para que isso mude! Então, vamo a luta galera! Vamo cobrar nossos direitos, vamo movimentar fazer show, buscar parcerias e principalmente, e mais importante, VAMOS AOS SHOWS! Porque esse é o maior incentivo que se pode dar!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Release

Fala galera!!!

A banda pode estar até muito calejada no ouvido da galera, mas não importa porque no meu não tava, visto que faz pouco tempo que me rendi a realmente me abrir a escutar o que tem de independente aqui em recife. Ta, ta... vocês não podem me culpar por ter passado metade da minha adolescencia escutando somente grunge e a outra metade música eletronica e hip hop. Todos tem defeito poxa!
Mas a questão não é essa. A banda de hoje que eu queria falar era a Monomotores,nascida no seio de jaboatão dos guararapes, formada por Marcos Lau, Raphael Claus, Guga, Gustavo Alburqueque e Nil Agra. Segundo a propria banda em seu myspace, a música que eles fazem é propriamente rock n roll, daqueles de discutir com a mãe, brigar no colégio e usar jeans rasgado.
A banda garantiu presença no Abril pro Rock 2008, depois de ganhar a segunda edição do Microfonia, em um show antologico.
Ao escutar a banda, me lembrei do rock feito nos anos 60, 70 e 80, bem divertidas, canalhas, rebeldes, dançantes e grudentas. Tudo o que o rock é!
A última aparição da banda foi no Observa e toca na torre malakoff, onde tocaram junto com a banda pé preto.
Fico feliz em saber de bandas assim estarem surgindo no cenário rock de pernambuco, e que ganhem mais e mais visibilidade na mídia. Chega de samba rock e nação zumbi! EU QUERO É ROCK!

Links:

Olinda Celebrai


Projeto com a iniciativa de Leo Antunes, produtor de isaar, com a presença de Dj da mata, mostrando o melhor do dub/hip hop pra todo mundo!
O evento vai ocorrer no Black Jack Pub, em olinda.

Links:

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Agora Recife Independente tem profile no orkut.
Pras bandas que quiserem se cadastrar no casting da gente para divulgação, adicione
Rec Indie no orkut.
Ainda nao tem foto, mas to providenciando um logo.

Abraco, e muito rock n roll

domingo, 17 de maio de 2009

Projeto de samba e forro na praça de sao pedro. Vale a pena conferir.